sábado, 11 de fevereiro de 2023

Sobre o encontro com Janja e Lula - Vítor diCastro

Postagem do Vítor diCastro sobre o encontro com Janja e Lula

Meio atrasado, mas como pessoa que estava presente ontem eu queria contar como foi o encontro de Janja e Lula com influenciadores em detalhes, porque tô lendo coisas que são difíceis de deixar passar.

Eu recebi o convite há duas semanas, feito pela equipe que cuida das redes do governo. A ideia desde o começo era debater caminhos e ideias com artistas e influenciadores pra que a gente se mantivesse unido criando conteúdo a favor da democracia e contra fake news.

Cada um de nós teve que bancar todos os custos pra participar da reunião. E quando eu falo todos é todos. Não teve nem voucher de uber. Se você quisesse ir teria que tirar a grana do seu bolso.

Chegando lá encontrei muita gente querida, mas eram poucos. Deviam ter umas 50, 60 pessoas, das mais diversas áreas. Influenciadores de estilos e conteúdos bem diferentes, desde os mais políticos até os mais mainstream, e artistas da música, do teatro, da TV….

Antes do papo começar oficialmente uma equipe nos levou pra conferir estragos feitos pelos golpistas: janelas quebradas, quadros rasgados. Dentro de um dos banheiros não tem nem pia. Um horror. Gravamos uns vídeos, fizemos fotos disso e entramos na sala para a reunião.

Foi bem uma reunião formal mesmo. A imprensa presente pra registrar, todos sentados tomando café, e Janja e equipe apresentando slides sobre a importância da democracia. Relembraram detalhes do ato nojento do dia 8 de janeiro, e se mostraram ainda muito chocadas com esse rolê.

Janja deixou claro porque estávamos lá: não dá pra descansar enquanto a democracia não estiver a salvo. Falou-se muito sobre a importância de nos posicionarmos sempre a favor dela, e também de usarmos nossa influência pra levar informações verdadeiras pra contrapor as fake news.

E não se falava sobre “fake news contra Lula” e sim das as mentiras contadas sobre as urnas, sobre a constituição, vacina, programas sociais.

Depois disso algumas pessoas foram convidadas a falar, inclusive eu. Cada um trouxe a própria perspectiva sobre a criação de conteúdo pró estado democrático. Alguns relatos pessoais, críticas ao PT, ideias, dicas. Foi uma troca de experiências muito interessante.

Eu trouxe as dificuldades que passo por ser um criador posicionado, e critiquei a maneira como somos (influenciadores) sempre deixados a própria sorte, sem que haja uma regulamentação da nossa categoria como uma profissão de fato.

Marcas e público nos cobram demais pra que sejamos isentos, enquanto sabemos que a responsabilidade do nosso trabalho é enorme, tanto que estávamos numa reunião oficial com o governo por conta disso. Sugeri que algo fosse feito nesse sentido pra fortalecer a classe.

Depois da minha fala Lula chegou, cumprimentou todo mundo, e falou bastante sobre a tentativa de golpe que sofremos em janeiro, e o quanto seria importante a gente se manter firme no propósito de defender a democracia e disse de maneira bem firme:

“A gente quer receber crítica de vocês, porque eu sei que vindo de vocês vai ser algo para refletirmos, e não algo com a intenção de destruir tudo”.

Depois disso ele foi embora, mais pessoas falaram e por fim a Janja mostrou algumas ideias que ela teve para as redes oficiais e que poderíamos contribuir. Se falou sobre grupos de discussão e mais uma vez Janja disse que a equipe estava aberta ao diálogo pra construirmos juntos.

Encerrada a reunião fomos embora e quem quisesse também poderia ir ao museu nacional conhecer a exposição junto com Janja e Lula. Eu fui. A exposição é linda demais.

Depois cada um voltou pro seu hotel ou pra sua casa. Ou seja: foi uma reunião política, pra gente se reconhecer quanto grupo, pra Janja e Lula deixarem claro a urgência de trabalharmos por um Brasil mais informado e sensato. E é isso.

Foi um chamamento para o trabalho árduo. Não teve promessa, nem dinheiro, nem ameaça, nem picanha. Foi uma reunião para refletirmos juntos e depois deixar as ideias aparecerem, agora nos percebendo como aliados, como grupo.

Eu aceitei esse convite porque quero essa responsa. Quero cobrar e ser cobrado. Esperei anos pra ter um governo democrático que me deixasse fazer isso e agora vou aproveitar essa responsabilidade. Obrigado quem mandou mensagem, é um orgulho fazer parte disso.

Meu relato pode até te deixar frustrado, mas foi exatamente isso que aconteceu. E quem quiser falar, que fale. Já sabíamos o burburinho que isso ia causar até dentro da esquerda, mas cada um luta como pode, como quer. E seguimos. Obrigado ♥️

Vítor diCastro

@vitordicastro

10:07 PM · 9 de fev de 2023

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https://twitter.com/vitordicastro/status/1623851024912973824

Respeito ao patrimônio público!

terça-feira, 23 de junho de 2015

O crioulo André Rebouças (ou, "Meus heróis eram de direita, e morreram de rejeição da direita)



Há cerca de uns 12 ou 15 anos, tento entender este rapaz.

Mulato (em tese). Crioulo (de fato). — Foi o maior engenheiro que o Brasil já teve. De fato o maior engenheiro do mundo, em sua época (Há quem diga).

Esse cara entrava no palácio do Imperador (D. Pedro II), à hora que bem entendia. No maior respeito, claro.

Dizia: — "Pedro! É necessário fazer um Cadastro da Terra. Dividir a terra!"

Só tem 1 problema. Esse cara era "de direita". Direitão. Direitíssimo. Direitoso até não poder.

Seu objetivo era implantar o capitalismo — em oposição ao "feudalismo" territorial.

Só queria 2 ou 3 coisas.

1) Acabar com a escravidão — sem pagar 1 centavo de "indenização" aos escravocratas. Indenização, se houvesse, deveria ser paga aos negros.

2) Toda terra onde houvesse 1 negro cultivando há mais de 10 anos, deveria ser dado o título de propriedade ao negro.

Evidentemente, esta foi a História não contada, do 13 de Maio. Zilhões de escravos, que cultivavam 1 quadradinho de terra, foram escorraçados a ferro e fogo, ao amanhecer do dia 14, para que nem 1 centímetro quadrado dos latifúndios fosse desmembrado. (Como na lei inglesa, onde ao primogênito cabia o título de nobreza, — e toda a terra, indivisa, — e aos demais só restava o engajamento na política, na Marinha, no Exército, na Igreja ou no serviço público).

3) Afora isso, defendia — apenas — uma reforma agrária radical. Coisa de deixar o MST encabulado.

Esse rapaz (já "maduro", 1/2 velho, digamos) se opôs à República.

(ele, e também José do Patrocínio).

Não, contra os republicanos (que sempre foram abolicionistas). Contra, os "republiquistas" (que nunca foram).

Os escravocratas que, afinal, se apossaram da "República".

Mas esse rapaz, aí, foi, sim — sem a menor dúvida — um direitista.

Direitista militante.

Ferrenho. Convicto. Militante.

Comunista, para ele, era bicho de 7 cabeças. Coisa para ser perseguido e linchado.

Ele, pessoalmente (e ideologicamente), era pelo Sublime Jesus. Doce pessoa.

Tipo assim.

Sim. Metade (+1) de meus heróis, nunca foram "de esquerda". Nem morreram de overdose.

Morreram de — tentativa de serem aceitos pela direita — que nunca foi boba, e nunca aceitou "direitistas" assim.

Usou-os — e os liquidou.

(*) Este pobre autor está apenas há 12 ou 15 anos tentando entender esse negócio. Havia uma "Guarda Negra" (demonizada por toda intelectualidade "civilizada", que evidentemente aplaudiu a ditadura dos coronéis do café. Tem menos de 12 ou 15 anos que ouvi (inadvertidamente) o depoimento de um crioulo, — que ouviu de outro etc., — o seguinte diálogo, transmitido oralmente, de mestre para abadá, desde 1800 e lá vai pedrada:

- Implantaram a República! 
- O que é isso!... Implantaram a República sem consultar a capoeiragem??

Pois, foi.

Sem consulta.

Sem o menor respeito pela capoeiragem.

Nem, pela Guarda Negra de José do Patrocínio. Que, afinal, vinha a ser apenas um outro nome, para a mesma pessoa.

«» ª … • — “”

domingo, 24 de agosto de 2014

Capitalismo - Uma História de Amor

O documentário examina o impacto do capitalismo na vida do homem comum dos Estados Unidos. Os princípios capitalistas estão em conflito com os ditames cristãos e Moore mostra essa e outras contradições no modelo econômico.

Nome original: Capitalism: - A Love Story
Diretor: Michael Moore
Elenco: Michael Moore
Duração: 127 mins
Ano: 2009
Classificação: 6
País: EUA
Cor: Colorido

quarta-feira, 11 de junho de 2014

30 anos depois de 1984, Orwell está se revirando no túmulo



"Orwell está se Revirando no Túmulo" (por causa da obra de Orwell "1984", que mostrava a centralização da informação pelo poder dominante) é um documentário que desnuda a mídia tradicional americana mostrando todo o lado corrupto e mesquinho dessa instituição, que cada vez mais está nas mãos de menos donos. Monopólios e oligopólios controlam a opinião das pessoas, escondendo informações, distorcendo fatos, destruindo a democracia. "Goebbels, chefe da mídia nazista, ficaria com inveja de tamanho poder alcançado por ela hoje".

O Documentário também alerta para a janela que se abriu para combater esse quadro: a Internet. Essa é uma excelente oportunidade de agirmos antes que ela se feche.

"Nós equivocadamente pensamos em nosso país como uma democracia, quando na verdade tornou-se uma midiacracia: onde a imprensa, que supostamente deveria verificar o abuso político, faz parte do abuso político" - Danny Schecter

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

A sabotagem dos EUA ao programa de solidariedade médica de Cuba


A palavra de ordem "escravidão" ("avião negreiro", "escravos cubanos" etc.) — rapidamente lançada e difundida pelos "críticos" da vinda de médicos cubanos para o Brasil — é muito mais do que uma "ideia espontânea" de blogueiros assalariados da grande mídia brasileira.

Ela é uma palavra-chave de "marketing" do programa norte-americano de cooptação dos médicos cubanos em missões humanitárias em qualquer parte do mundo.

Mais: — Ela é o mote de uma demanda judicial organizada em Miami para, de uma só vez, tentar desmoralizar a ajuda humanitária cubana, e extrair milhões de dólares da estatal venezuelana de petróleo, a PDVSA:

Esta organização [“Solidaridad sin Fronteras”] promoveu, inclusive, a demanda de vários médicos cubanos desertores, no Tribunal Federal de Miami, contra a companhia venezuelana de petróleo PDVSA, da qual exigem 450 milhões de dólares, a título de "compensação", pelo que chamam de "trabalhos forçados", ou "trabalho de escravos modernos" — expressões com as quais definem o trabalho de atenção médica solidária que exerceram em bairros e comunidades rurais pobres da Venezuela. Lugares aos quais, com certeza, ninguém os obrigou a viajar.

A sabotagem ao programa de solidariedade médica de Cuba não se limita, portanto, a campanhas "espontâneas" da grande mídia tupiniquim.

Vai muito mais longe — como o uso de toda a rede de embaixadas e demais instalações norte-americanas, no mundo inteiro, para tentar cooptar médicos cubanos para que "fujam" para os EUA — onde recebem direito de permanência e trabalho — automaticamente! — ao contrário do tratamento dado a todos os demais latinoamericanos que tentam entrar nos EUA.

Descrição do vídeo — dica da fan page (não oficial) dedicada a Celso Amorim:

Documentário que expõe as bases do plano estadunidense de sabotagem contra o programa de solidariedade médica de Cuba para os outros países pobres.

Vemos aí como os Estados Unidos dedicam somas fabulosas de dólares e recursos humanos, não para salvar vidas de gente necessitada em países periféricos, mas para tentar chantagear os profissionais médicos cubanos com o intuito de estimulá-los a desertar de sua missão.

É interessante constatar como um país pequeno e pobre, totalmente bloqueado pela maior potência do planeta, consegue fazer tanto, em termos de solidariedade.

Podemos imaginar como haveria muito mais justiça no mundo, se os Estados Unidos decidissem seguir o exemplo de Cuba, ao invés de tentar sabotá-lo.

Íntegra da reportagem cubana:

Un escándalo silenciado por los medios: el programa de EEUU para la deserción de cooperantes médicos cubanos

Lecciones de manipulación - Viernes, 01 de Abril de 2011

Un trabajo dedicado al 98,11 % de los cooperantes médicos de Cuba en el exterior que han rechazado el chantaje. A su ejemplo para la Humanidad silenciado por los medios.

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Un escándalo silenciado por los medios: el programa de EEUU para la deserción de cooperantes médicos cubanos

Este trabajo está dedicado al 98,11 % de los cooperantes médicos de Cuba en el exterior que han rechazado el chantaje. A su ejemplo para la Humanidad silenciado por los medios.

José Manzaneda, coordinador de Cubainformación.- Una de las iniciativas más mezquinas en la guerra de desgaste del gobierno de EEUU contra Cuba se llama Cuban Medical Professional Parole (1). Es el programa del Departamento de Estado que persigue la deserción y compra de profesionales médicos que integran las brigadas de solidaridad cubana en el mundo.

Un verdadero escándalo moral sobre el que los grandes medios de comunicación tienen todos los detalles, pero sobre el que prefieren no informar. Mencionar este asunto tan lamentable les obligaría a citar datos sobre la gigantesca labor solidaria de Cuba en el campo médico. Por ejemplo: que este país tiene más de 37.000 cooperantes de la salud en 77 naciones pobres, la mayor cifra del mundo (2); que lleva el 45% de los programas de cooperación Sur-Sur en América Latina (3); o el 40 % de la atención contra el cólera en Haití (4); que ha operado de la vista, gratuitamente, a un millón y medio de personas sin recursos (5); o que beca en la actualidad a casi 4.000 estudiantes de medicina procedentes de 23 países, incluidos algunos de EEUU (6).

Que todo esto lo ofrezca un país pobre y bloqueado como Cuba es demasiado espectacular para ser dado a conocer a la opinión pública, a la que solo se le presentan sus carencias y déficits.

El Cuban Medical Professional Parole es una inicativa que coordina, desde el año 2006, al Departamento de Estado y al Departamento de Seguridad Nacional de EEUU. Tal como se puede leer en su página web, ofrece tratamiento especial de las embajadas norteamericanas en cualquier país del mundo y una vía rápida para entrar a Estados Unidos, a profesionales médicos y de enfermería, fisioterapeutas, técnicos de laboratorio y entrenadores deportivos integrados en las misiones médicas cubanas.

Un cable de la embajada estadounidense en Caracas, filtrado por Wikileaks, arroja otros detalles, como que las oficinas diplomáticas facilitan el transporte a Miami en aviones especiales a quienes se acojan a este programa (7).

El periódico The Wall Street Journal publicaba en enero de 2011 un reportaje, en clave propagandística, en el que se aseguraba que 1.574 cooperantes se habían acogido al citado programa en 65 países diferentes, en los 4 años y medio desde su creación (8). La cifra parece elevada, pero hagamos un simple cálculo para evaluar el impacto real de la iniciativa. Si tenemos en cuenta que, como afirma el diario, solo en un año (en 2010), había más de 37.000 cooperantes cubanos, y que el período de estancia en el exterior –aunque variado, según la misión- suele ser de unos dos años, en los citados 4,5 años Cuba habría enviado al exterior al menos a 83.000 profesionales médicos. Los 1.574 médicos captados suponen por tanto, el 1,89 % del total. Estos resultados son un claro fracaso, si tenemos en cuenta que la iniciativa cuenta con presupuesto federal y centenares de funcionarios, que es impulsada por todas las embajadas de EEUU en el mundo, y que cuenta con poderosos aliados políticos y mediáticos en varios países.

No es casualidad que el mayor número de profesionales que se han acogido al programa ejercieran su labor en Venezuela (9). En este país está la mayor cantidad de cooperantes médicos cubanos, integrados en comunidades desfavorecidas dentro del programa de salud Misión Barrio Adentro. Es evidente que existe, en este caso, un objetivo adicional: minar el prestigio social de la Misión Barrio Adentro, posiblemente el programa social más exitoso del gobierno de Hugo Chávez, en el que la cooperación médica de Cuba sigue siendo la piedra angular.

Esta iniciativa del gobierno de EEUU incide en la utilización del tema de la emigración cubana con fines de desestabilización social y política. Recordemos que una ley de 1966, la Ley de Ajuste Cubano, otorga a todo cubano o cubana que pise territorio estadounidense permiso de residencia y numerosas ventajas laborales y sociales, algo negado al resto de la emigración latinoamericana, a la que se aplica una política sistemática de expulsión (10). A pesar de ello, las cifras de la emigración cubana en EEUU son claramente más bajas que las de otros países del área.

El programa de captación de médicos cubanos cuenta con el apoyo, directo o indirecto, de otros factores. En primer lugar, el de los grandes medios de comunicación. La gran prensa privada de los países donde más incide la ayuda cubana, como Venezuela, Nicaragua o Bolivia, silencian el gran impacto social de los citados programas médicos, mientras dan una extraordinaria cobertura al abandono de uno solo de los médicos cubanos (11).

Desde Miami, supuestas “organizaciones no gubernamentales” también apoyan el programa de captación de médicos. Es el caso de “Solidaridad sin Fronteras”, que denomina “Barrio afuera” a su particular colaboración con el gobierno de EEUU (12). En su web facilita incluso los impresos que deben rellenar los médicos, y las direcciones de consulados y embajadas de EEUU a los que pueden acudir.

Esta organización impulsó, incluso, la demanda de varios médicos cubanos desertores, en el Tribunal Federal de Miami, contra la compañía venezolana de petróleo PDVSA, a la que reclaman 450 millones de dólares, en concepto de compensación por lo que denominan “trabajos forzados”, o labores de “esclavos modernos", expresiones con la que definen el trabajo de atención médica solidaria que ejercieron en barrios y comunidades rurales desfavorecidas de Venezuela, lugares a los que –por cierto- nadie les obligó a viajar (13). Hay que recordar que la cooperación médica cubana en Venezuela tiene características especiales con relación a otros programas de ayuda médica cubana: es parte de un acuerdo bilateral por el que Cuba aporta miles de profesionales de la salud, educación, deporte, agricultura y otros sectores, y por el que Venezuela suministra a la Isla petróleo en condiciones preferenciales (14).

A pesar del silencio mediático, Cuba ha ganado, con sus programas de solidaridad internacional, un sólido prestigio en población y gobiernos de numerosos países del Tercer Mundo. Para destruirlo, el gobierno de EEUU emplea todo su potencial económico y diplomático. Mientras, los grandes medios de comunicación, olvidando su objetivo social, siguen silenciando todo esto: el ejemplo de solidaridad internacional que Cuba ofrece al mundo, y la existencia de una de las iniciativas de diplomacia sucia más inmorales y escandalosas de los últimos tiempos.

(1) http://www.state.gov/p/wha/rls/fs/2009/115414.htm

(2) http://online.wsj.com/article/SB10001424052970203731004576045640711118766.html

(3) http://embacu.cubaminrex.cu/Default.aspx?tabid=2785&mid=8016&ctl=Details&ItemID=2893

(4) http://www.cubainformacion.tv/index.php?option=com_content&task=view&id=18215&Itemid=86

(5) http://embacu.cubaminrex.cu/Default.aspx?tabid=12686

(6) http://es.wikipedia.org/wiki/Escuela_Latinoamericana_de_Medicina

(7) http://213.251.145.96/cable/2009/04/09CARACAS442.html

(8) http://online.wsj.com/article/SB10001424052970203731004576045640711118766.html

(9) http://es.wikipedia.org/wiki/Misi%C3%B3n_Barrio_Adentro

(10) http://www.cubainformacion.tv/index.php?option=com_content&task=view&id=351&Itemid=65

(11) http://www.infobae.com/mundo/557182-101515-0-Los-medicos-cubanos-se-van-del-pais-trabajar-los-Estados-Unidos

(12) http://helpexperts.org/indexbarrioafuera.html

(13) http://www.globovision.com/news.php?nid=141156

(14) http://www.cubadebate.cu/noticias/2010/11/09/diez-anos-mas-para-convenio-cuba-venezuela-fotos/

Mais alguns links sobre o programa

WIKILEAKS GUYANA CABLES – CUBAN DOCTORS FEARFUL IN GUYANA
--> http://propagandapress.wordpress.com/2011/08/25/wikileaks-guyana-cables-cuban-doctors-fearful-in-guyana/

[latam] Fwd: [OS] CUBA/US/GV - 1/15 - 1600 doctors have defected to US since 2006
--> http://wikileaks.org/gifiles/docs/898551_-latam-fwd-os-cuba-us-gv-1-15-1600-doctors-have-defected-to.html

Parole Processing For Cuban Medical Personnel
--> http://www.cablegatesearch.net/cable.php?id=06STATE135733

Targeting Cuba’s Health-Care System
--> http://consortiumnews.com/2011/06/04/targeting-cubas-health-care-system/

SCANDAL: US PROGRAM AGAINST CUBAN MEDICAL ASSISTANCE
--> http://realcuba.wordpress.com/2011/04/03/scandal-us-program-against-cuban-medical-assistance/

United States Efforts to Undermine Cuban Medical Aid Programs
--> http://www.lawg.org/action-center/lawg-blog/69-general/1221-us-efforts-to-undermine-cuban-medical-aid-programs

Cuban medical internationalism
--> http://en.wikipedia.org/wiki/Cuban_medical_internationalism

segunda-feira, 29 de julho de 2013

SICKO - SOS Saude - Michael Moore completo legendado


Mais um bom documentário de Michael Moore, depois de Fahrenheit 9/11 e Tiros em Columbine, SICKO SOS Saúde destaca o sistema de saúde americano, empresas de plano de saúde que negam assistência a pacientes e tratamentos em nome do lucro.

sábado, 20 de abril de 2013

Confissões de um Assassino Econômico



Confissões de um Assassino Econômico (em inglês, Confessions of an Economic Hit Man) é uma autobiografia escrita por John Perkins e originalmente publicada em 2004. Conta a história de sua carreira como consultor da empresa Chas. T. Main, cargo para o qual teria sido recrutado por um membro da Agência de Segurança Nacional estadunidense, NSA. Seu trabalho consistia em atuar como um assassino econômico.

Assassinos econômicos, de acordo com o autor, são profissionais altamente remunerados cujo trabalho é lesar países ao redor do mundo em golpes de trilhões de dólares.

Os assassinos econômicos atuariam manipulando recursos financeiros do Banco Mundial, da Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID), além de outras organizações internacionais e estadunidenses. Através de empréstimos, eles canalizariam verbas de países para grandes corporações e famílias abastadas que controlam grandes fontes de recursos naturais.

Perkins afirma que seus instrumentos de trabalho incluem relatórios financeiros adulterados, pleitos eleitorais fraudulentos, extorsão, sexo e assassinato. Um assassino econômico seria um empregado do imperialismo nos tempos da globalização.

De acordo com o livro, o objetivo final dos assassinos econômicos era o de convencer lideranças políticas e financeiras de países em desenvolvimento a contrair elevados empréstimos de instituições como o Banco Mundial e a USAID, com o objetivo de construir obras de infra-estrutura em seus países.

Os recursos dos empréstimos, porém, retornariam aos Estados Unidos, pois as empresas encarregadas das obras seriam invariavelmente estadunidenses. Os países beneficiados se veriam asfixiados com os pagamentos dos juros e as amortizações do principal dos empréstimos. Sendo assim, tais países se veriam obrigados a se subordinar à pressão política dos Estados Unidos em diversos temas.

No epílogo da edição de 2006, o autor rebate a oferta de perdão da dívida dos países do Terceiro Mundo por parte das nações do G8. Perkins alega que a proposta impõe diversas condições, dentre as quais a privatização dos serviços de saúde, educação, provimento de eletricidade, de água e outros serviços públicos. Segundo o autor, a proposta obriga ainda os países beneficiados a acabar com quaisquer subsídios às empresas locais e o fim de qualquer barreira ao comércio internacional, sem qualquer contrapartida por parte das nações do G8, que poderão continuar subsidiando suas empresas e impondo restrições, salvaguardas e tributos ao comércio internacional.

Guerra contra a Democracia


Guerra contra a Democracia - (War on Democracy-2007) (Leg Pt)

Excelente documentário de John Pilger sobre a atividade imperialista e intervencionista dos EUA na America Latina.