SP: Centrão perde comando da Câmara Municipal
Depois de cinco anos no comando da Câmara Municipal de São Paulo, o ‘Centrão’ perde eleição para a composição da mesa diretora.
A eleição para a presidência da Câmara Municipal de São Paulo começou pouco depois das 9h desta quarta-feira (15) com dois candidatos: José Police Neto (PSDB), apoiado pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM), e Milton Leite (DEM), pelo Centrão com apoio da bancada do PT. A candidatura de Leite foi confirmada apenas instantes antes do início da votação. Vereadores passaram a terça-feira (14) e a madrugada desta quarta em reuniões para definir a candidatura.
A eleição para a presidência da Câmara Municipal de São Paulo começou pouco depois das 9h desta quarta-feira (15) com dois candidatos: José Police Neto (PSDB), apoiado pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM), e Milton Leite (DEM), pelo Centrão com apoio da bancada do PT. A candidatura de Leite foi confirmada apenas instantes antes do início da votação. Vereadores passaram a terça-feira (14) e a madrugada desta quarta em reuniões para definir a candidatura.
Depois de 40 minutos o vereador José Police Neto (PSDB) venceu a disputa pela presidência da Câmara Municipal de São Paulo ele teve 30 votos e seu oponente, o vereador Milton Leite (DEM) e apoiado pelo PT, 25 votos. Nenhum vereador se absteve na votação. Police Neto é apoiado pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM). A votação durou menos de uma hora.
Na véspera da eleição, com a sessão ordinária suspensa, a Câmara viveu uma terça-feira de negociações nos bastidores. Police Neto conta com apoio integral do PSDB, PMDB, PRB, PCdoB, PPS e PDT e parcial do PSB, DEM, PP e PV. Milton Leite tinha apoio da maioria do DEM, do PR e total da bancada do PT.
Os acordos entre os parlamentares para definir a chapa vitoriosa envolvem ainda a discussão sobre a presença de cada um dos partidos nas principais comissões.
O vencedor é escolhido por maioria simples e irá comandar um orçamento de R$ 453 milhões em 2011 e parte dos 1,9 mil funcionários do Poder Legislativo, além de analisar as propostas do prefeito de São Paulo – cidade com orçamento de R$ 35,3 bilhões em 2011 – e até eventualmente substituí-lo em caso de ausência do titular e da vice.
*Celso Jardim
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